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Desenvolvedora:Capcom
Distribuidora:Capcom/Synergex
Preço Médio:R$ 89,90 (PC)
Sistema Requerido Pelo Fabricante:Processador 2,6 GHz single-core, Win XP/Vista, 1 GB RAM para XP ou 2 GB para Vista, Placa de vídeo GeForce 6800 ou Radeon X1650 Pro, 4 GB no HD, leitor de DVD-Rom de 4x.
Sistema Recomendado pela GB:Processador Core 2 Duo 2,2 GHz, 2 GB RAM, Placa de vídeo Radeon HD3870 ou GeForce 8800 GT com 512 MB.
Estilo:Luta
Jogos Parecidos:Séries Street Fighter, Marvel Vs Capcom, Soul Calibur.
Classificação Etária:14 anos ou mais.
Plataforma Testada:PC
Plataformas:PC | Xbox 360 | PlayStation 3 |
Após muita espera, a franquia renasce
Street Fighter IV era um dos jogos mais esperados de 2009, chegando no começo do ano para os consoles Xbox 360 e PS3, e a partir de julho no PC. De acordo com o manual do jogo, a franquia teve início em 1989, portanto é seguro dizer que a maior parte dos jogadores veteranos já teve algum contato com a série de games, seja nos antigos fliperamas, nos consoles ou mesmo assistiu a seriados ou filmes feitos com base nesta franquia que está desde o começo entre as mais importantes do gênero de luta.
Por isso, acho que podemos pular qualquer tipo de apresentação, sem precisar se estender para definir esta continuação da Capcom, onde o jogador deve escolher um entre diversos personagens representando vários países do mundo inteiro para lutar até chegar a um chefe final.
Um clássico reformulado de maneira elegante e notável
Atendendo as expectativas, o novo exemplar da série recebeu um tratamento tecnológico, estético e artístico ao nível dos jogos desta nova geração de videogames e especialmente na versão para PC, onde foram adicionados shaders avançados para dar mais detalhes e definição aos ambientes e personagens.
Mas a verdadeira decisão importante dos desenvolvedores foi a de manter o estilo antigo da série, que era basicamente em 2D. É claro que um 2D “cru” ficaria antiquado diante dos jogos atuais, portanto os desenvolvedores optaram em renderizar tudo em 3D, mas colocar em uma perspectiva 2D. O resultado é o que eles chamam de “2,5D”, pois o ponto de vista lembra os jogos anteriores, mas trás sofisticados movimentos de câmera e de personagens em 3D. O efeito é sem dúvida excelente e a foi a decisão acertada para este game.
As animações de cada personagem estão também primorosas. Há uma variedade de movimentos e todos eles são muito fluidos e naturais. Alguns dos golpes especiais são frenéticos, enquanto outros fazem a câmera alternar entre rápidas aproximações e passear pelo cenário, mudando rapidamente de ângulo para valorizar o impacto dos golpes. Isso faz do visual das lutas uma mistura viva, feroz e frenética de luz, cores, efeitos fantásticos e animações velozes.
Os cenários seguem o mesmo estilo, bastante animados e com detalhes interessantes como pessoas caindo de bicicleta ou bêbadas, ou mesmo carros pulando com suspensões especiais, turista batendo fotos, entre outros detalhes que enriquecem o game. Só lamentamos o fato de não ser um cenário interativo e se limitar mais a um fundo – se os lutadores pudessem quebrar algumas coisas conforme brigassem seria uma novidade bem interessante.
Na parte sonora temos os sons clássicos da série renovados. Entre as músicas, há algumas mais marcantes, porém a maior parte é facilmente esquecível. Cada personagem do jogo tem o seu repertório de falas antes, durante e depois da luta, gerando bastante variedade. O que pode se tornar irritante conforme se acumulam horas de jogo é a voz do narrador.
A turma da pesada voltou com novos integrantes
O jogador vai encontrar 25 lutadores no game, sendo que seis deles são novos e alguns específicos para os consoles. Os da “velha guarda” estão presentes, como por exemplo os famosos Ken, Chun-Li, Ryu, Guile, E. Honda, o brasileiro Blanka, entre outros. Obviamente foram redesenhados e modernizados com mais detalhes, fortalecendo características individuais, como por exemplo, as novas coxas da Chun-Li, que ficaram tão grandes juntamente com o quadril que faz inveja a qualquer freguês de academia. Os cenários contribuem para isso, resgatando o contexto de cada lutador, seja na selva, em um hangar ou numa rua do oriente.
Entre os novos lutadores há a sedutora espiã Crimson Viper; Abel – um artista marcial cheio de cicatrizes; El Fuerte – especializado em luta livre e Rufus – um sujeito exageradamente obeso em forma de bola, mas muito habilidoso. Esses somados aos secretos e o chefe Seth, pode não parecer uma grande adição para alguns jogadores. E por falar em Seth, este chefe final é um sujeito cheio de truques e manhas, muito apelão e bastante sinistro, que mesmo nos níveis mais fáceis é osso duro de roer.
Bons modos de jogo e interação online
SF4 traz vários modos de jogo. O mais tradicional é o Arcade, o modo clássico no qual o jogador escolhe um personagem e faz uma série de lutas ao redor do mundo. Cada personagem tem uma introdução em anime da sua história e depois parte-se para a pancadaria, enfrentando inclusive um rival específico do personagem antes do chefe final.
O Challenge Mode é o modo desafio, que abriga três estilos de jogo: Time Attack – o jogador precisa derrotar os inimigos dentro de um limite de tempo; Survival – o jogador tem que se manter vivo contra o inimigo apenas com um pouco de energia; e Trial – permite treinar golpes especiais e combos de uma maneira hardcore.
No modo Versus você pode escolher com quem lutar: contra um inimigo qualquer e partir direto para a briga, selecionando nível de dificuldade, saúde entre outros detalhes. Assim que termina, pode imediatamente escolher outro round com o mesmo inimigo ou selecionar outros combatentes.
O Training Mode permite uma seção personalizada de treino para que o jogador possa se aperfeiçoar. Não há tempo nem mortes nesse modo e pode-se escolher jogar contra um inimigo imóvel só para aperfeiçoar as técnicas de ataques e golpes especiais.
Para completar, a parte multiplayer do jogo traz critérios interessantes, colocando frente a frente jogadores com capacidades parecidas, ou mesmo qualidade de conexão compatível. Há um sistema de ranking para que o jogador tente entrar na lista dos melhores, o que sempre é uma motivação sensacional para aqueles que querem se tornar mestres reconhecidos na luta virtual.
Combate balanceado, flexível e complexo
A Capcom tem enorme tradição em jogos de luta. Por isso, todos os padrões da empresa podem ser vistos aqui em SF4. Os controles seguem o modelo de seis botões, três tipos de murros e chutes, vários golpes exigem rotação no joystick e uma variedade de ataques especiais.
Tendo isso em conta, o que sentimos da jogabilidade de SF4 é que se trata de uma mistura do antigo jeito de jogar com boa dose de inovação. E apesar de ser acessível para os novatos, o game mostra-se bastante complexo e pode exigir dedicação e treinamento para aqueles que querem realmente dominar todas as técnicas ou se especializar em certos personagens. A lista de comandos de cada um é bem fácil de ser acessada, mas exigirá que o jogador não apenas decore os botões e manhas, como também saiba a hora certa de usar determinado golpe – esse sim é o verdadeiro segredo, já que o sistema é bem flexível e convida o jogador a desenvolver o seu próprio estilo.
Entrando mais detalhadamente nas possibilidades de ataque e movimentos, temos a anunciada novidade que é o Focus Attack – um golpe que tem características ofensivas e defensivas, pois permite não apenas absorver golpes como dar um forte contra golpe no adversário. Fácil de realizar inclusive para principiantes, mas o grande segredo da coisa, como já dissemos, é saber a melhor hora de “quando” realizá-lo.
Os Super Combos são poderosos golpes que podem ser acessados quando uma barra preenche, conforme o jogador aplica certos ataques no adversário. Já o Ultra Combo entra mais como um sistema de vingança, pois cada vez que o jogador recebe danos a barra vai enchendo e um golpe devastador pode ser usado, podendo muitas vezes finalizar o roud. Quando esses golpes ocorrem, a movimentação da câmera e animação são bastante elaboradas e divertidas. Há também os Ex Specials, que são movimentos especiais mais poderosos únicos de cada personagem.
Talvez seja um pouco complicado detalhar exatamente a luta, mas o que sentimos na prática foi um jogo bastante equilibrado, obrigando-nos, por exemplo, a mudar a estratégia de combate com diferentes adversários – mostrando assim o balanceamento do game que obriga o jogador a realmente dominar vários estilos de luta.
Uma possível dificuldade a ser enfrentada é em relação aos controles do jogo, que sem dúvida nenhuma serão mais fáceis para aqueles que possuem um joystick no estilo de fliperama. Isso porque alguns golpes e movimentos nos gamepads ou mesmo no controle do Xbox 360 podem não ser tão fáceis de realizar, sendo ainda pior no teclado. O problema é: vale investir em um controle de fliper só para esse jogo? Para os mortais comuns, a pergunta talvez faça sentido, mas para os jogadores hardcore essa pergunta seria uma blasfêmia e com toda certeza irão adquirir tal equipamento, como já vimos em diversos exemplos pela Internet.
SF4 Wins!
Para quem gosta de jogos de luta Street Fighter IV é imperdível. Complexo suficiente para atrair os jogadores hardcores e basicamente intuitivo para os novatos. Há muitas horas de diversão esperando pelos fãs que vão se divertir muito com os amigos, online e com os itens desbloqueáveis para incentivar a jogatina. Sem dúvida, um dos melhores exemplares do gênero no momento, que transborda vitalidade e energia.
Não que seja perfeito, é importante ressaltar. Os mais críticos podem reclamar da falta de uma maior variedade de estilos para os golpes especiais, assim como a inclusão de mais lutadores ou da extrema apelação que é lutar contra Seth nas lutas finais do modo Arcade. Mas também acaba sendo um game onde o jogador tem a chance de se especializar no lutador de sua preferência e acabar surpreendendo seus adversários com especiais e poderes destruidores aplicados nos momentos exatos, onde toda partida pode mudar de rumo no segundo seguinte.
Prós:
- Ótima renovação da série;
- Visual das lutas é mistura feroz e frenética de luz, cores e efeitos fantásticos;
- Excelente trabalho de arte e caracterização dos personagens;
- Vários modos de jogo e bom multiplayer;
- Combate balanceado, flexível e complexo.
Contras:
- Número não tão significativo de novos personagens;
- O cenário poderia ser interativo e destrutivo;
- Seth é muito apelativo;
- Controle no teclado e gamepads genéricos apresenta limitações.
Street Fighter IV era um dos jogos mais esperados de 2009, chegando no começo do ano para os consoles Xbox 360 e PS3, e a partir de julho no PC. De acordo com o manual do jogo, a franquia teve início em 1989, portanto é seguro dizer que a maior parte dos jogadores veteranos já teve algum contato com a série de games, seja nos antigos fliperamas, nos consoles ou mesmo assistiu a seriados ou filmes feitos com base nesta franquia que está desde o começo entre as mais importantes do gênero de luta.
Por isso, acho que podemos pular qualquer tipo de apresentação, sem precisar se estender para definir esta continuação da Capcom, onde o jogador deve escolher um entre diversos personagens representando vários países do mundo inteiro para lutar até chegar a um chefe final.
Um clássico reformulado de maneira elegante e notável
Atendendo as expectativas, o novo exemplar da série recebeu um tratamento tecnológico, estético e artístico ao nível dos jogos desta nova geração de videogames e especialmente na versão para PC, onde foram adicionados shaders avançados para dar mais detalhes e definição aos ambientes e personagens.
Mas a verdadeira decisão importante dos desenvolvedores foi a de manter o estilo antigo da série, que era basicamente em 2D. É claro que um 2D “cru” ficaria antiquado diante dos jogos atuais, portanto os desenvolvedores optaram em renderizar tudo em 3D, mas colocar em uma perspectiva 2D. O resultado é o que eles chamam de “2,5D”, pois o ponto de vista lembra os jogos anteriores, mas trás sofisticados movimentos de câmera e de personagens em 3D. O efeito é sem dúvida excelente e a foi a decisão acertada para este game.
As animações de cada personagem estão também primorosas. Há uma variedade de movimentos e todos eles são muito fluidos e naturais. Alguns dos golpes especiais são frenéticos, enquanto outros fazem a câmera alternar entre rápidas aproximações e passear pelo cenário, mudando rapidamente de ângulo para valorizar o impacto dos golpes. Isso faz do visual das lutas uma mistura viva, feroz e frenética de luz, cores, efeitos fantásticos e animações velozes.
Os cenários seguem o mesmo estilo, bastante animados e com detalhes interessantes como pessoas caindo de bicicleta ou bêbadas, ou mesmo carros pulando com suspensões especiais, turista batendo fotos, entre outros detalhes que enriquecem o game. Só lamentamos o fato de não ser um cenário interativo e se limitar mais a um fundo – se os lutadores pudessem quebrar algumas coisas conforme brigassem seria uma novidade bem interessante.
Na parte sonora temos os sons clássicos da série renovados. Entre as músicas, há algumas mais marcantes, porém a maior parte é facilmente esquecível. Cada personagem do jogo tem o seu repertório de falas antes, durante e depois da luta, gerando bastante variedade. O que pode se tornar irritante conforme se acumulam horas de jogo é a voz do narrador.
A turma da pesada voltou com novos integrantes
O jogador vai encontrar 25 lutadores no game, sendo que seis deles são novos e alguns específicos para os consoles. Os da “velha guarda” estão presentes, como por exemplo os famosos Ken, Chun-Li, Ryu, Guile, E. Honda, o brasileiro Blanka, entre outros. Obviamente foram redesenhados e modernizados com mais detalhes, fortalecendo características individuais, como por exemplo, as novas coxas da Chun-Li, que ficaram tão grandes juntamente com o quadril que faz inveja a qualquer freguês de academia. Os cenários contribuem para isso, resgatando o contexto de cada lutador, seja na selva, em um hangar ou numa rua do oriente.
Entre os novos lutadores há a sedutora espiã Crimson Viper; Abel – um artista marcial cheio de cicatrizes; El Fuerte – especializado em luta livre e Rufus – um sujeito exageradamente obeso em forma de bola, mas muito habilidoso. Esses somados aos secretos e o chefe Seth, pode não parecer uma grande adição para alguns jogadores. E por falar em Seth, este chefe final é um sujeito cheio de truques e manhas, muito apelão e bastante sinistro, que mesmo nos níveis mais fáceis é osso duro de roer.
Bons modos de jogo e interação online
SF4 traz vários modos de jogo. O mais tradicional é o Arcade, o modo clássico no qual o jogador escolhe um personagem e faz uma série de lutas ao redor do mundo. Cada personagem tem uma introdução em anime da sua história e depois parte-se para a pancadaria, enfrentando inclusive um rival específico do personagem antes do chefe final.
O Challenge Mode é o modo desafio, que abriga três estilos de jogo: Time Attack – o jogador precisa derrotar os inimigos dentro de um limite de tempo; Survival – o jogador tem que se manter vivo contra o inimigo apenas com um pouco de energia; e Trial – permite treinar golpes especiais e combos de uma maneira hardcore.
No modo Versus você pode escolher com quem lutar: contra um inimigo qualquer e partir direto para a briga, selecionando nível de dificuldade, saúde entre outros detalhes. Assim que termina, pode imediatamente escolher outro round com o mesmo inimigo ou selecionar outros combatentes.
O Training Mode permite uma seção personalizada de treino para que o jogador possa se aperfeiçoar. Não há tempo nem mortes nesse modo e pode-se escolher jogar contra um inimigo imóvel só para aperfeiçoar as técnicas de ataques e golpes especiais.
Para completar, a parte multiplayer do jogo traz critérios interessantes, colocando frente a frente jogadores com capacidades parecidas, ou mesmo qualidade de conexão compatível. Há um sistema de ranking para que o jogador tente entrar na lista dos melhores, o que sempre é uma motivação sensacional para aqueles que querem se tornar mestres reconhecidos na luta virtual.
Combate balanceado, flexível e complexo
A Capcom tem enorme tradição em jogos de luta. Por isso, todos os padrões da empresa podem ser vistos aqui em SF4. Os controles seguem o modelo de seis botões, três tipos de murros e chutes, vários golpes exigem rotação no joystick e uma variedade de ataques especiais.
Tendo isso em conta, o que sentimos da jogabilidade de SF4 é que se trata de uma mistura do antigo jeito de jogar com boa dose de inovação. E apesar de ser acessível para os novatos, o game mostra-se bastante complexo e pode exigir dedicação e treinamento para aqueles que querem realmente dominar todas as técnicas ou se especializar em certos personagens. A lista de comandos de cada um é bem fácil de ser acessada, mas exigirá que o jogador não apenas decore os botões e manhas, como também saiba a hora certa de usar determinado golpe – esse sim é o verdadeiro segredo, já que o sistema é bem flexível e convida o jogador a desenvolver o seu próprio estilo.
Entrando mais detalhadamente nas possibilidades de ataque e movimentos, temos a anunciada novidade que é o Focus Attack – um golpe que tem características ofensivas e defensivas, pois permite não apenas absorver golpes como dar um forte contra golpe no adversário. Fácil de realizar inclusive para principiantes, mas o grande segredo da coisa, como já dissemos, é saber a melhor hora de “quando” realizá-lo.
Os Super Combos são poderosos golpes que podem ser acessados quando uma barra preenche, conforme o jogador aplica certos ataques no adversário. Já o Ultra Combo entra mais como um sistema de vingança, pois cada vez que o jogador recebe danos a barra vai enchendo e um golpe devastador pode ser usado, podendo muitas vezes finalizar o roud. Quando esses golpes ocorrem, a movimentação da câmera e animação são bastante elaboradas e divertidas. Há também os Ex Specials, que são movimentos especiais mais poderosos únicos de cada personagem.
Talvez seja um pouco complicado detalhar exatamente a luta, mas o que sentimos na prática foi um jogo bastante equilibrado, obrigando-nos, por exemplo, a mudar a estratégia de combate com diferentes adversários – mostrando assim o balanceamento do game que obriga o jogador a realmente dominar vários estilos de luta.
Uma possível dificuldade a ser enfrentada é em relação aos controles do jogo, que sem dúvida nenhuma serão mais fáceis para aqueles que possuem um joystick no estilo de fliperama. Isso porque alguns golpes e movimentos nos gamepads ou mesmo no controle do Xbox 360 podem não ser tão fáceis de realizar, sendo ainda pior no teclado. O problema é: vale investir em um controle de fliper só para esse jogo? Para os mortais comuns, a pergunta talvez faça sentido, mas para os jogadores hardcore essa pergunta seria uma blasfêmia e com toda certeza irão adquirir tal equipamento, como já vimos em diversos exemplos pela Internet.
SF4 Wins!
Para quem gosta de jogos de luta Street Fighter IV é imperdível. Complexo suficiente para atrair os jogadores hardcores e basicamente intuitivo para os novatos. Há muitas horas de diversão esperando pelos fãs que vão se divertir muito com os amigos, online e com os itens desbloqueáveis para incentivar a jogatina. Sem dúvida, um dos melhores exemplares do gênero no momento, que transborda vitalidade e energia.
Não que seja perfeito, é importante ressaltar. Os mais críticos podem reclamar da falta de uma maior variedade de estilos para os golpes especiais, assim como a inclusão de mais lutadores ou da extrema apelação que é lutar contra Seth nas lutas finais do modo Arcade. Mas também acaba sendo um game onde o jogador tem a chance de se especializar no lutador de sua preferência e acabar surpreendendo seus adversários com especiais e poderes destruidores aplicados nos momentos exatos, onde toda partida pode mudar de rumo no segundo seguinte.
Prós:
- Ótima renovação da série;
- Visual das lutas é mistura feroz e frenética de luz, cores e efeitos fantásticos;
- Excelente trabalho de arte e caracterização dos personagens;
- Vários modos de jogo e bom multiplayer;
- Combate balanceado, flexível e complexo.
Contras:
- Número não tão significativo de novos personagens;
- O cenário poderia ser interativo e destrutivo;
- Seth é muito apelativo;
- Controle no teclado e gamepads genéricos apresenta limitações.
