Início
Introdução
Sai ano e entra ano, e um novo game da franquia Need for Speed sempre dá o ar da graça nas prateleiras de todo o mundo. Ta certo que nos últimos anos a Electronic Arts não tem tido muita sorte - ou seria competência? - nos lançamentos da franquia e, com isso, tem lançado games, no mínimo, duvidosos. O último da série, Undercover, foi um fracasso nas críticas, tido como o pior título de toda a série Need for Speed.
O fato é que parece que a Electronic Arts abriu os olhos e resolveu mudar radicalmente a idéia que vinha imperando nos últimos anos: lança agora um game com a promessa de ser mais voltado para simulação, com vários circuitos reais, jogabilidade mais realista, som melhor; enfim, tudo que os fãs de games de corrida desejavam. A promessa foi cumprida?
Sai ano e entra ano, e um novo game da franquia Need for Speed sempre dá o ar da graça nas prateleiras de todo o mundo. Ta certo que nos últimos anos a Electronic Arts não tem tido muita sorte - ou seria competência? - nos lançamentos da franquia e, com isso, tem lançado games, no mínimo, duvidosos. O último da série, Undercover, foi um fracasso nas críticas, tido como o pior título de toda a série Need for Speed.
O fato é que parece que a Electronic Arts abriu os olhos e resolveu mudar radicalmente a idéia que vinha imperando nos últimos anos: lança agora um game com a promessa de ser mais voltado para simulação, com vários circuitos reais, jogabilidade mais realista, som melhor; enfim, tudo que os fãs de games de corrida desejavam. A promessa foi cumprida?
Joabilidade
A grande questão e o que mais se falava antes do lançamento de SHIFT, era como seria a jogabilidade. Até porque vários e vários vídeos foram divulgados durante o ano todo, em um trabalho de marketing que há muito tempo não se via.
Então a dúvida sobre a jogabilidade era o que mais se comentava, criando assim uma expectativa gigantesca, à ponto de ter discussões em sites de simuladores que abominavam a franquia Need for Speed, tida como ultra-arcade nos últimos anos.
O fato é que o trabalho de marketing sobre a sua jogabilidade, obviamente proposital, atraiu os olhares de todo mundo. E até que deu certo, já que após seu lançamento, SHIFT é o game mais falado do momento.
A grande questão e o que mais se falava antes do lançamento de SHIFT, era como seria a jogabilidade. Até porque vários e vários vídeos foram divulgados durante o ano todo, em um trabalho de marketing que há muito tempo não se via.
Então a dúvida sobre a jogabilidade era o que mais se comentava, criando assim uma expectativa gigantesca, à ponto de ter discussões em sites de simuladores que abominavam a franquia Need for Speed, tida como ultra-arcade nos últimos anos.
O fato é que o trabalho de marketing sobre a sua jogabilidade, obviamente proposital, atraiu os olhares de todo mundo. E até que deu certo, já que após seu lançamento, SHIFT é o game mais falado do momento.
A jogabilidade do game está infinitamente superior a dos outros games da série. Principalmente por ser mais consistente, realista e detalhada, com grandes diferenças perceptíveis entre as dezenas e dezenas de carros presentes no jogo.
De fato, pela primeira vez a franquia se sobressai em relação a games concorrentes, coisa que nunca aconteceu - lembrando que os primeiros games da série Need for Speed eram novidade e, portanto, não tinham concorrente à altura.
É bom destacar que a Electronic Arts não é bem a responsável pela qualidade da jogabilidade de SHIFT. Provavelmente se tivesse sido criado exclusivamente pela mesma empresa que fez os games anteriores - a Black Box, braço direito da EA em Montreal no Canadá - o game não teria sua jogabilidade tão refinada em relação às versões anteriores.
Need For Speed SHIFT foi produzido, pela já conhecida entre os fãs de simuladores, Slightly Mad Studios, juntamente com o Produtor Executivo da Black Box, Michael Mann, e ainda o Vice-presidente Sênior da EA européia, Patrick Soderlund.
Para quem não conhece bem o mundo dos simuladores, a Slightly Mad Studios é uma empresa criada por produtores e designers que trabalharam nos renomados GT Legends e GTR 2, ambos da SIMBIN. Por isso era de se esperar que a jogabilidade de SHIFT chegasse perto dos simuladores, que fazem tanto sucesso hoje.
De fato, pela primeira vez a franquia se sobressai em relação a games concorrentes, coisa que nunca aconteceu - lembrando que os primeiros games da série Need for Speed eram novidade e, portanto, não tinham concorrente à altura.
É bom destacar que a Electronic Arts não é bem a responsável pela qualidade da jogabilidade de SHIFT. Provavelmente se tivesse sido criado exclusivamente pela mesma empresa que fez os games anteriores - a Black Box, braço direito da EA em Montreal no Canadá - o game não teria sua jogabilidade tão refinada em relação às versões anteriores.
Need For Speed SHIFT foi produzido, pela já conhecida entre os fãs de simuladores, Slightly Mad Studios, juntamente com o Produtor Executivo da Black Box, Michael Mann, e ainda o Vice-presidente Sênior da EA européia, Patrick Soderlund.
Para quem não conhece bem o mundo dos simuladores, a Slightly Mad Studios é uma empresa criada por produtores e designers que trabalharam nos renomados GT Legends e GTR 2, ambos da SIMBIN. Por isso era de se esperar que a jogabilidade de SHIFT chegasse perto dos simuladores, que fazem tanto sucesso hoje.
Mesmo com a jogabilidade mais voltada para a simulação, nota-se que há um toque da Electronic Arts nisso tudo, principalmente com adição dos famosos tunnings - embora bem pouco em relação aos games anteriores - e ainda modos Drift, que não faz muito sucesso dentre os verdadeiros adoradores de games de corrida. Até porque Drift não é literalmente uma corrida.
Durante a pilotagem, percebe-se ainda que alguns carros costumam sair de traseira diversas vezes, o que pode deixar muita gente com raiva. O que não é o meu caso por já estar acostumado com simuladores e games de corrida mais sérios. Embora tendem a sair de traseira como dito, se usar um bom conjunto de volante esse problema praticamente some pois, com uma boa prática, e sabendo os pontos de frenagem corretos, dificilmente o piloto perderá o controle do carro.
Durante a pilotagem, percebe-se ainda que alguns carros costumam sair de traseira diversas vezes, o que pode deixar muita gente com raiva. O que não é o meu caso por já estar acostumado com simuladores e games de corrida mais sérios. Embora tendem a sair de traseira como dito, se usar um bom conjunto de volante esse problema praticamente some pois, com uma boa prática, e sabendo os pontos de frenagem corretos, dificilmente o piloto perderá o controle do carro.
O interessante é que essa "saída" de traseira em alguns carros mais rápidos pode até ser proposital, já que o game possui Drift e isso pode ser uma característica dos carros voltados para Drift. Vale lembrar que apenas alguns carros sofrem com esse "efeito", que para muitos pode ser um problema sério.
De fato, a jogabilidade de Need for Speed SHIFT é ótima, e isso é um fato indiscutível. E, pela primeira vez, tanto crítica quanto gamers concordaram nesse ponto.
Os modos de jogo são os clássicos Quick Race, Online e Career, onde você participa de inúmeras corridas em diferentes tipos de montadoras e locais. Conforme vai correndo, o jogador recebe estrelas, caso tenha completado as tarefas na prova - como fazer uma determinada pontuação, chegar a 200 km/h ou chegar nas primeiras colocações. Além das estrelas, o piloto também recebe medalhas caso complete certos desafios, como vencer determinadas provas seguidas, completar circuitos sem bater, dominar todas as curvas em uma pista, etc. Além disso, o jogo possui dezenas de eventos que vão desde Driver Duel, Endurance e Manufacturer até o Eliminator, Hot Lap e outras mais. Dependendo da sua performance durante cada corrida, você ainda pode ser convidado à participar de eventos restritos, que são acessados com a tecla Backspace.
O esquema é o padrão de jogos de corrida: junte determinado número de pontos, no caso estrelas e medalhas, e passe ao nível seguinte. E assim por diante. Sem muita novidade, apenas dizendo que a quantidade de provas é gigantesca. E se fossemos explicar cada uma delas aqui, a review viraria um livro.
De fato, a jogabilidade de Need for Speed SHIFT é ótima, e isso é um fato indiscutível. E, pela primeira vez, tanto crítica quanto gamers concordaram nesse ponto.
Os modos de jogo são os clássicos Quick Race, Online e Career, onde você participa de inúmeras corridas em diferentes tipos de montadoras e locais. Conforme vai correndo, o jogador recebe estrelas, caso tenha completado as tarefas na prova - como fazer uma determinada pontuação, chegar a 200 km/h ou chegar nas primeiras colocações. Além das estrelas, o piloto também recebe medalhas caso complete certos desafios, como vencer determinadas provas seguidas, completar circuitos sem bater, dominar todas as curvas em uma pista, etc. Além disso, o jogo possui dezenas de eventos que vão desde Driver Duel, Endurance e Manufacturer até o Eliminator, Hot Lap e outras mais. Dependendo da sua performance durante cada corrida, você ainda pode ser convidado à participar de eventos restritos, que são acessados com a tecla Backspace.
O esquema é o padrão de jogos de corrida: junte determinado número de pontos, no caso estrelas e medalhas, e passe ao nível seguinte. E assim por diante. Sem muita novidade, apenas dizendo que a quantidade de provas é gigantesca. E se fossemos explicar cada uma delas aqui, a review viraria um livro.
Gráficos
Uma das principais mudanças no Need for Speed SHIFT é na parte gráfica, onde o game ficou com uma cara mais realista, menos cartunesco, e com adição de circuitos reais reproduzidos fielmente.
A primeira coisa que se nota é que deram uma atenção imensa aos cenários (leia-se pistas) do game, a ponto de ser totalmente dinâmico, com animações realistas para todo lado. Desde pessoas nas arquibancadas, na beirada das muretas ou simplesmente no gramado ao redor de alguns circuitos. É difícil achar "pessoas" repetidas, ou seja, as características de cada uma das pessoas presentes nos cenários parecem diferente umas das outras, tirando aquela impressão ruim em jogos de corrida onde o publico parece sempre igual e estilo "papelão".
É bem curioso você "passear" pela pista e observar as reações do público, a ponto de ver pessoas conversando naturalmente, outras mais empolgadas, outras gritando, pulando, sacudindo bandeiras, etc. Realmente o capricho é incrível!
Mas tudo isso tem um preço: o peso do jogo! Essas animações complexas em cada cenário, que não é apenas no público - pois ainda existem balões, helicópteros, árvores e painéis luminosos de propagandas, etc - pesam bastante, principalmente se o jogador não tiver um PC potente. Isso tem gerado vários slowdowns no decorrer de cada corrida quando se passa em locais onde há uma maior concentração de público e animações em geral.
Já existem inúmeros MODS para o game, e alguns deles são voltados justamente para aniquilar essas animações. Nos testes que fiz, os frames ficaram constantes e sem slows ao usar um desses MODs que retira animações das pistas, tornando o jogo bem mais leve e fazendo com que a jogabilidade se torne mais suave.
Claro, as animações deixam SHIFT bem mais bonito, mais dinâmico e realista. Assim como acontece em dias de corrida de verdade, onde o público faz a festa nas arquibancadas. Mas é bom ter em mente o peso disso.
Os cenários são lindos e maravilhosos, ultra-detalhados, bem definidos, efeitos especiais ótimos, mas e os protagonistas do game: os carros???
Uma das principais mudanças no Need for Speed SHIFT é na parte gráfica, onde o game ficou com uma cara mais realista, menos cartunesco, e com adição de circuitos reais reproduzidos fielmente.
A primeira coisa que se nota é que deram uma atenção imensa aos cenários (leia-se pistas) do game, a ponto de ser totalmente dinâmico, com animações realistas para todo lado. Desde pessoas nas arquibancadas, na beirada das muretas ou simplesmente no gramado ao redor de alguns circuitos. É difícil achar "pessoas" repetidas, ou seja, as características de cada uma das pessoas presentes nos cenários parecem diferente umas das outras, tirando aquela impressão ruim em jogos de corrida onde o publico parece sempre igual e estilo "papelão".
É bem curioso você "passear" pela pista e observar as reações do público, a ponto de ver pessoas conversando naturalmente, outras mais empolgadas, outras gritando, pulando, sacudindo bandeiras, etc. Realmente o capricho é incrível!
Mas tudo isso tem um preço: o peso do jogo! Essas animações complexas em cada cenário, que não é apenas no público - pois ainda existem balões, helicópteros, árvores e painéis luminosos de propagandas, etc - pesam bastante, principalmente se o jogador não tiver um PC potente. Isso tem gerado vários slowdowns no decorrer de cada corrida quando se passa em locais onde há uma maior concentração de público e animações em geral.
Já existem inúmeros MODS para o game, e alguns deles são voltados justamente para aniquilar essas animações. Nos testes que fiz, os frames ficaram constantes e sem slows ao usar um desses MODs que retira animações das pistas, tornando o jogo bem mais leve e fazendo com que a jogabilidade se torne mais suave.
Claro, as animações deixam SHIFT bem mais bonito, mais dinâmico e realista. Assim como acontece em dias de corrida de verdade, onde o público faz a festa nas arquibancadas. Mas é bom ter em mente o peso disso.
Os cenários são lindos e maravilhosos, ultra-detalhados, bem definidos, efeitos especiais ótimos, mas e os protagonistas do game: os carros???
Pois é, pode-se dizer que a Electronic Arts (leia-se Slightly Mad Studios) criou um divisor de águas em games de corrida. Toda a parte interna de cada carro está impecavelmente bem reproduzida nos mínimos detalhes. E ainda com todo o painel em funcionamento em tempo real. Realmente o trabalho foi tão magnífico nesse aspecto que já existem dezenas de sites comparando vários painéis reais com os do SHIFT.
O game que possuía os cockpits mais bem feitos e realistas até então era o Test Driver Unlimited da Atari, que foi bastante elogiado nesse aspecto, trazendo painéis reais de cada carro em seus mínimos detalhes. SHIFT superou tudo isso, com painéis à beira do foto-realismo, de tão perfeitos. É literalmente impossível alguém não se deliciar com os cockpits de cada carro!
O game que possuía os cockpits mais bem feitos e realistas até então era o Test Driver Unlimited da Atari, que foi bastante elogiado nesse aspecto, trazendo painéis reais de cada carro em seus mínimos detalhes. SHIFT superou tudo isso, com painéis à beira do foto-realismo, de tão perfeitos. É literalmente impossível alguém não se deliciar com os cockpits de cada carro!
Deixando a parte interna de lado, a parte externa dos veículos também tem seus méritos. Com bem mais capricho do que os games anteriores, cada carro foi reproduzido de uma forma mais complexa, gerando mais polígonos e, obviamente, gerando mais detalhes que antes não se via nos games da franquia.
Mas mesmo com a modelagem impecável, SHIFT ainda tem problemas, digamos, inaceitáveis para os dias de hoje. A texturização dos carros ainda é fraca, e não há motivos para que sejam assim borradas quando são vistas de perto nos mesmos moldes dos games anteriores da série. Dá para perceber isso claramente em algumas screenshots. Realmente é uma pena, pois o jogo tem potencial para usar textura de alta-definição.
Outro problema é o damage dos veículos, que não está tão realista como se esperava. Talvez por alguma cláusula contratual com as montadoras? O fato é que os carros não se destroem naturalmente. Tudo parece pré-determinado, como em algumas vezes que, para testar, bati de quina e a frente toda do carro apareceu amassada instantaneamente, como num passe de mágica, invés de apenas a quina ou lateral. Claro, em uma corrida, isso é imperceptível porque o jogador só vai ver toda a destruição no final de cada prova.
Enfim, Need for Speed SHIFT poderia facilmente levar nota 10 em gráficos, mas ainda há uma falta de capricho. Mínimo, mas ainda há. Principalmente no que diz respeito à texturização.
Mas mesmo com a modelagem impecável, SHIFT ainda tem problemas, digamos, inaceitáveis para os dias de hoje. A texturização dos carros ainda é fraca, e não há motivos para que sejam assim borradas quando são vistas de perto nos mesmos moldes dos games anteriores da série. Dá para perceber isso claramente em algumas screenshots. Realmente é uma pena, pois o jogo tem potencial para usar textura de alta-definição.
Outro problema é o damage dos veículos, que não está tão realista como se esperava. Talvez por alguma cláusula contratual com as montadoras? O fato é que os carros não se destroem naturalmente. Tudo parece pré-determinado, como em algumas vezes que, para testar, bati de quina e a frente toda do carro apareceu amassada instantaneamente, como num passe de mágica, invés de apenas a quina ou lateral. Claro, em uma corrida, isso é imperceptível porque o jogador só vai ver toda a destruição no final de cada prova.
Enfim, Need for Speed SHIFT poderia facilmente levar nota 10 em gráficos, mas ainda há uma falta de capricho. Mínimo, mas ainda há. Principalmente no que diz respeito à texturização.
O som do game não poderia ficar de fora das inúmeras qualidades que Need for Speed SHIFT apresenta, principalmente pela qualidade técnica empregada na gravação dos mesmos.
Eu disse gravação justamente porque todo o áudio dos veículos foi gravado dos carros reais, como acontecia nos primórdios da franquia e que acabou sendo colocado de lado nos últimos games lançados. Ou melhor, o áudio de cada carro nos últimos jogos da franquia era re-editado em computador usando efeitos artificiais, mas tinha como base um áudio real, sendo que o resultado final, embora não fosse tão ruim, ficava muito parecido entre os carros presentes no game.
Agora nota-se que cada carro tem seu "ronco do motor" exclusivo, e para quem entende de carros e conhece o som de cada modelo, pode até comparar o real com o virtual ou assistir vídeos dos modelos reais no youtube e ai sim perceber o magnífico trabalho empregado na criação de cada som em particular. É curioso até poder comparar alguns carros do game com os reais vistos nas ruas, justamente porque o jogo traz alguns carros bem comuns para nós brasileiros, como GOLF, Honda Civic e Escort dentre outros.
É bom frisar que isso não ocorre somente com o som dos carros. O áudio da ambientação geral também é oriundo de gravações ocorridas nos circuitos reais presentes no jogo. Claro que nas pistas "fictícias", o som empregado é um misto do som gravado em vários circuitos. Ainda assim, dá a mesma sensação de realismo.
Embora a Electronic Arts tenha dado ênfase na lista de musica presente no game divulgando-a nos quatro cantos do mundo, a música em um jogo de corrida fica em segundo plano. E confesso que só as ouvi por causa da review porque a primeira coisa que me vem à cabeça em um game de corrida é justamente "sentir" o "peso" do ronco de cada motor e, para isso, logo desligo as músicas.
Em todo caso, o game traz músicas comerciais, de boa qualidade, mas que vai depender do gosto de quem estiver jogando o game no momento. Até porque gosto é algo pessoal. Quem gostar de rock vai odiar as músicas eletrônicas, assim como os Raps. Mesmo assim, vão agradar aos fãs de cada estilo musical.
Eu disse gravação justamente porque todo o áudio dos veículos foi gravado dos carros reais, como acontecia nos primórdios da franquia e que acabou sendo colocado de lado nos últimos games lançados. Ou melhor, o áudio de cada carro nos últimos jogos da franquia era re-editado em computador usando efeitos artificiais, mas tinha como base um áudio real, sendo que o resultado final, embora não fosse tão ruim, ficava muito parecido entre os carros presentes no game.
Agora nota-se que cada carro tem seu "ronco do motor" exclusivo, e para quem entende de carros e conhece o som de cada modelo, pode até comparar o real com o virtual ou assistir vídeos dos modelos reais no youtube e ai sim perceber o magnífico trabalho empregado na criação de cada som em particular. É curioso até poder comparar alguns carros do game com os reais vistos nas ruas, justamente porque o jogo traz alguns carros bem comuns para nós brasileiros, como GOLF, Honda Civic e Escort dentre outros.
É bom frisar que isso não ocorre somente com o som dos carros. O áudio da ambientação geral também é oriundo de gravações ocorridas nos circuitos reais presentes no jogo. Claro que nas pistas "fictícias", o som empregado é um misto do som gravado em vários circuitos. Ainda assim, dá a mesma sensação de realismo.
Embora a Electronic Arts tenha dado ênfase na lista de musica presente no game divulgando-a nos quatro cantos do mundo, a música em um jogo de corrida fica em segundo plano. E confesso que só as ouvi por causa da review porque a primeira coisa que me vem à cabeça em um game de corrida é justamente "sentir" o "peso" do ronco de cada motor e, para isso, logo desligo as músicas.
Em todo caso, o game traz músicas comerciais, de boa qualidade, mas que vai depender do gosto de quem estiver jogando o game no momento. Até porque gosto é algo pessoal. Quem gostar de rock vai odiar as músicas eletrônicas, assim como os Raps. Mesmo assim, vão agradar aos fãs de cada estilo musical.
Multiplayer
A parte multiplayer do SHIFT mantém a qualidade geral do game, sendo mais um atrativo bem interessante e bem intuitivo.
Existem diversos modos de corrida, e eles podem ser ranqueados ou não. Claro que se jogar no ranqueado, você terá que seguir regras de conduta de piloto, e não pode trapacear. Caso contrário, você é expulso da prova e até desconectado pela EA. Isso sem contar que tudo que se faz nesse modo, fica gravado no seu registro online.
Os modos de jogo presentes na parte multiplayer são os de corrida (RACE), Contra-relógio (Time Attack) e derrapagem (Drift). Tudo isso para até oito jogadores. Além desses, ainda existe o mais interessante, chamado de Driver Duel, que também tem no modo Career.
Esse modo Driver Duel consiste em um duelo entre você e um amigo seu, onde cada desafio contém uma competição de melhor de três em que os pilotos alternam entre as posições de Liderança e Perseguição. O piloto que largar na frente tem de concluir a volta na frente ou se afastar ao máximo do carro do outro competidor. Para vencer o adversário que largar na frente, o carro de trás tem de ultrapassar o líder da prova e manter essa posição durante cinco segundos. Essa é a única prova que pode dar empate, e caso dê, terá outra corrida com os dois pilotos largando juntos na frente e vence aquele que completar na frente, claro.
A parte multiplayer do SHIFT mantém a qualidade geral do game, sendo mais um atrativo bem interessante e bem intuitivo.
Existem diversos modos de corrida, e eles podem ser ranqueados ou não. Claro que se jogar no ranqueado, você terá que seguir regras de conduta de piloto, e não pode trapacear. Caso contrário, você é expulso da prova e até desconectado pela EA. Isso sem contar que tudo que se faz nesse modo, fica gravado no seu registro online.
Os modos de jogo presentes na parte multiplayer são os de corrida (RACE), Contra-relógio (Time Attack) e derrapagem (Drift). Tudo isso para até oito jogadores. Além desses, ainda existe o mais interessante, chamado de Driver Duel, que também tem no modo Career.
Esse modo Driver Duel consiste em um duelo entre você e um amigo seu, onde cada desafio contém uma competição de melhor de três em que os pilotos alternam entre as posições de Liderança e Perseguição. O piloto que largar na frente tem de concluir a volta na frente ou se afastar ao máximo do carro do outro competidor. Para vencer o adversário que largar na frente, o carro de trás tem de ultrapassar o líder da prova e manter essa posição durante cinco segundos. Essa é a única prova que pode dar empate, e caso dê, terá outra corrida com os dois pilotos largando juntos na frente e vence aquele que completar na frente, claro.
Conclusão
Respondendo a pergunta do início da review, sem dúvida que Need for Speed SHIFT marcará época na história da franquia, justamente por praticamente voltar aos primórdios da série, onde o game tinha mais sucesso e claro, mais fãs.
O que se percebe é que a Electronic Arts estava assistindo de camarote a sua franquia ir por água abaixo e vendo a onda de simuladores crescerem cada vez mais, obtendo mais e mais fãs. E como não é boba nem nada, resolveu se juntar à elogiada Slightly Mad Studios para produzir SHIFT, e o resultado é um dos melhores games de corrida já feito.
Embora ainda não seja um legitimo simulador, não há como negar que SHIFT chegou bem perto e, assim, já é sucesso mundial com uma enorme legião de fãs e até de sites especializados em simuladores.
Respondendo a pergunta do início da review, sem dúvida que Need for Speed SHIFT marcará época na história da franquia, justamente por praticamente voltar aos primórdios da série, onde o game tinha mais sucesso e claro, mais fãs.
O que se percebe é que a Electronic Arts estava assistindo de camarote a sua franquia ir por água abaixo e vendo a onda de simuladores crescerem cada vez mais, obtendo mais e mais fãs. E como não é boba nem nada, resolveu se juntar à elogiada Slightly Mad Studios para produzir SHIFT, e o resultado é um dos melhores games de corrida já feito.
Embora ainda não seja um legitimo simulador, não há como negar que SHIFT chegou bem perto e, assim, já é sucesso mundial com uma enorme legião de fãs e até de sites especializados em simuladores.
NOTAS
JOGABILIDADE:9.2 | A melhor jogabilidade dos últimos anos da franquia
GRáFICOS:9.5 | Textura ainda fraca não permite ter nota 10
ÁUDIO:9.3 | Com um bom sistema de som, os vizinhos vão achar que você tem carro novo na garagem
MULTIPLAYER:9.0 | Consistente e estável, como todo multiplayer deve ser.
FICHA TÉCNICA
Tipo/estilo:Corrida
Desenvolvedor:Slightly Mad Studios
Distribuidor:Electronic Arts
Plataformas:PC, Xbox 360, PS3, PSP
Data de lançamento:25 de outubro de 2009
Sistema requerido:Windows XP (Service Pack 3) ou Windows Vista (Service Pack 1) / Windows 7, Processador: Intel Core
2 Duo 1.6 GHz, Memória: XP: 1 GB RAM; Vista/Windows 7: 1.5 GB RAM, HD: 6 GB, Vídeo: 256 MB com PS 3.0, Som: DirectX 9.0c, Online Multiplayer:512 Kbps
Preço:R$ 99,00
Classificação:livre
Multiplayer:Sim
JOGABILIDADE:9.2 | A melhor jogabilidade dos últimos anos da franquia
GRáFICOS:9.5 | Textura ainda fraca não permite ter nota 10
ÁUDIO:9.3 | Com um bom sistema de som, os vizinhos vão achar que você tem carro novo na garagem
MULTIPLAYER:9.0 | Consistente e estável, como todo multiplayer deve ser.
FICHA TÉCNICA
Tipo/estilo:Corrida
Desenvolvedor:Slightly Mad Studios
Distribuidor:Electronic Arts
Plataformas:PC, Xbox 360, PS3, PSP
Data de lançamento:25 de outubro de 2009
Sistema requerido:Windows XP (Service Pack 3) ou Windows Vista (Service Pack 1) / Windows 7, Processador: Intel Core
2 Duo 1.6 GHz, Memória: XP: 1 GB RAM; Vista/Windows 7: 1.5 GB RAM, HD: 6 GB, Vídeo: 256 MB com PS 3.0, Som: DirectX 9.0c, Online Multiplayer:512 KbpsPreço:R$ 99,00
Classificação:livre
Multiplayer:Sim
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